Em suas
mãos
A escrita
ganhou cor
Os versos
mais sabor
As
estrofes se deliciaram em poesia
O amor
foi além do sentimento
Ganhando
forma
Modificando
o intocável
Superando
as rimas presentes
O lirismo
deixou de ser singelo
Envolvendo-se
em uma herança clássica
Capaz de
transformar choro em riso
E renovar
o romantismo adormecido
O
sentimentalismo foi além dos rabiscos
O
pessimismo pediu licença
O
individualismo embarcou na estrutura
A insatisfação também quis se fazer presente nos versos
A insatisfação também quis se fazer presente nos versos
Os
sentimentos se uniram
Fizeram
um pacto poético
Herdando
um pouco ‘dele’
E
repassando muito para ‘nós’
Ele foi
do lírico ao épico
Do antigo
ao moderno
Dizendo
sim a inspiração
Separando-se
da razão
Deixou legado
De
mocinho da poesia
Bandido
da rotina
Herói das
escritas
Ele é o
poeta!
É
Gonçalves Dias...
Brasileiro
de alma e coração
Poeta que
encanta com emoção
Se eu fosse escrever um poema em homenagem a Gonçalves Dias, jamais o faria dizer as palavras vaidosas que você pôs em sua boca. Você mesma deveria tê-las dito, escrevendo em primeira pessoa. No mais, gostei de seu blog, e visitá-lo-ei outras vezes. Tenho também um blogue de Poesia, que divulgo no diHITT.
ResponderExcluirOi Cláudio. Obrigada pelo comentário. Achei pertinente suas ponderações e resolvi remodelar o poema. Obrigada pela atenção e pela dica. Fique a vontade para voltar sempre que desejar. Um grande abraço. Fernanda Resende
ExcluirEm verdade, cometi um engano, ao falar em "primeira pessoa". Deveria ser em terceira pessoa,referindo-se a ele. Ou então, em segunda pessoa, falando com ele. Por exemplo: Tu, ó grande poeta!...
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