Fim do mundo



O fim quando se revela
Na verdade não se revela
Encontra-se nas bocas malditas
Perde-se em meio a multidões enfurecidas

Diz que o calor é agora
Da água parece esquecer
Lembra-se dos terremotos
Esconde nas idas e vindas dos tsunamis

Tenta adivinhar dizeres
Faz planos [eles se perdem]
Fala para sossegar
Cala-se para não lembrar

Se isto é o fim...
Prazer!
O poeta já vai indo
A poesia, teimosa, diz não aceitar a despedida

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