De frente ao espelho
Paro
Fico calada
Perplexa
Suspiro...
Penso sem vontade de pensar
Sinto o coração pulsar acelerado
Encaro-me como se fosse a primeira vez
Uma lágrima então...
Começa a cair lentamente
O rosto pálido ganha a luminosidade do choro
E os soluços não conseguem permanecer escondidos
Disparo em solidão
Encontro nos gritos uma forma de desabafar
Suplico para que a saudade vá embora
E leve com ela o medo que tanto me apavora
E os segundos viram minutos...
Vejo refletir a imagem de um “eu” desfocado
Sozinho sem o “nós”, distante do “você”
Aprisionado em um passado que já se foi
Por que insiste em permanecer? Vá...
Sua hora já passou da hora
O momento é de dizer adeus
E ocupar o lugar que há muito tempo foi seu
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Como foi maravilhoso receber você aqui no "Poesia Impulsiva". Fique a vontade para comentar e até mesmo voltar quantas vezes quiser.
Leia antes de fazer seu comentário:
* Os comentários do Blog são moderados e serão liberados após constatação de que estão de acordo com assuntos do post;
* Podem comentar no blog qualquer pessoa devidamente identificada;
* Palavras ofensivas não serão aceitas e consequentemente removidas;
* Os comentários não refletem a opinião da autora.