Capitalista,
Globalizado,
Morto de sede pelo saber.
Nas entradas principais estão as crianças
Famintas,
Sofridas,
Vazias.
No corredor os desiludidos se perdem,
Não sabem o que é o amor,
O valor de um sorriso,
Muito menos de uma mão amiga.
Na cela é possível observar um desejo reprimido
Que não ultrapassa barreiras,
Que surge inocente,
E perece por nada.
Lá fora provavelmente a lua está gritando,
O céu implorando pelo socorro
De uma gente que busca ser livre
Do assombro da própria humanidade.
Por onde anda essa tal liberdade?
Quem encontrar
Por favor
Devolvê-la.
Depois de tantos restrições...posso comentar? GOSTO DA TUA POESIA!!! SÓ ISSO
ResponderExcluirQue texto lindo. A vidas atrás das grades realmente é muito dolorosa e infeliz. Eu senti certa dor e sofrimento típicos da vida destas pessoas nesta bela poesia, você expõe com tanta franquesa os sentimentos que até parece conhece-los.
ResponderExcluir