O girassol e o amor
O dia amanheceu nublado,
O sol resolveu descansar,
O girassol acordou em silêncio.
As borboletas ficaram quietas e tristonhas,
As árvores suspiraram o desgosto.
O girassol sentiu-se envenenado,
Chorando contra o astro maior,
A angústia causada pela ausência.
Ausência de cor,
De paixão,
De idolatria.
Ausência de carinho,
De compreensão
E, de cuidado.
As pétalas que eram amarelas reluzentes,
Ganharam tons foscos e sombrios,
Perdendo o perfume de sua essência.
O girassol, pobre coitado,
Refletiu o amor,
O anseio mais profundo,
Intenso e humano.
Quando o sentimento se foi,
O girassol murchou;
Perdendo o gosto pela vida,
Retribuindo o fim.
2 comentários:
Como foi maravilhoso receber você aqui no "Poesia Impulsiva". Fique a vontade para comentar e até mesmo voltar quantas vezes quiser.
Leia antes de fazer seu comentário:
* Os comentários do Blog são moderados e serão liberados após constatação de que estão de acordo com assuntos do post;
* Podem comentar no blog qualquer pessoa devidamente identificada;
* Palavras ofensivas não serão aceitas e consequentemente removidas;
* Os comentários não refletem a opinião da autora.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Bela poesia. Adorei seu blog, nele me afogo em poesia. E concordo plenamente com o que voce disse no seu perfil. Conheço muitas pessoas que pensam que qualquer amontoado de palavras é poesia, desde que tenha algumas rimas quaisquer. Mas quando leio seus textos não tenho dúvida: são poesia, são a genuína poesia.
ResponderExcluirlindo ,amei!Adoro girassois!
ResponderExcluir