A Inveja


Ela não pede licença,
É inconveniente,
Desagradável ao extremo.

Penetra na vida da gente,
Transforma atos em delírios,
Reino encantado em muro desabado.

Jorra ignorância,
Acredita que tem poder,
Escraviza-se na vida alheia.

Transforma o espírito em mendigagem,
A felicidade em tempo passado,
Guarda a lógica a sete chaves.

Teme ficar na história dos fracassados,
Culpa todos pela sua incompetência,
Unifica-se com a produção do próprio veneno.

Corre de um lado para o outro,
Louca para triunfar solidão,
E, proporcionar discórdia aos corações.

Pobre coitada!
É a inveja;
Somente, a inveja.

Sozinha quer vencer espíritos bons,
Jogar o amor no precipício,
Queimar as chamas da amizade.

Quer destruir lares,
Tirar o firmamento eterno da confiança,
Ser pioneira dos desentendimentos.

Pobre coitada!
A inveja acredita que pode muito,
Mas o muito, é muito pra ela.

Um comentário:

  1. Cara amiga Fernanda, mais uma vez, um brinde a harmonia do verso, mesmo tratando-se de tema espinhoso. Continuo na fila do gargarejo.

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