Vida sem saída
Andava sozinha,
Recuada,
Perdida em meio às desilusões.
Os caminhos pareciam turvos,
Havia sombras por toda parte,
A tristeza penetrava por entre os bosques.
Os pássaros cantavam melodias melancólicas
E, fugiam ao raiar do sol.
As flores desabrochavam
E, murchavam antes que o vento
Pudesse tocar suas pétalas.
As árvores viviam deprimidas
E, as folhas a beira da morte
Suplicavam o néctar da vida.
As pessoas pareciam mais egoístas,
Egocêntricas ao extremo
Repudiando o prazer.
As palavras não tinham mais esperança,
Não se uniam umas as outras,
Viviam em paradoxo.
O mundo não era cor de rosa,
E, tão pouco chegava ao preto e branco;
Era apenas uma esfera insignificante,
No lastimoso sentido de não encontrar sentido algum.
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