A chuva e suas lembranças


Que noite!... Uma ventania me perturba
O frio penetra velozmente pela janela,
A paisagem fechada causa receio
O luar pálido vai se despedindo

O caminho vai se fechando
O tempo deixa o brilho cintilante de lado
Os pingos começam a cair
E, com eles, o choro em minha face

O descontentamento é refletido sob a luz fraca da sala
O coração de donzela relembra o passado
E, o que um dia encantou
Hoje, faz o coração repulsar em soluços intensos

Os pingos, viram chuvas
As lágrimas, desespero

Vejo-me prejudicada
Sem consciência dos meus atos
Com a ignorância do rancor

Não admiro o sentimento
Nem as suas contradições

Sofro...
Sinto o espírito bêbado da amargura tomar conta de mim
E, percebo que não passo de uma obsessão doentia
Envolvendo o querer
Com o que não posso ter

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Como foi maravilhoso receber você aqui no "Poesia Impulsiva". Fique a vontade para comentar e até mesmo voltar quantas vezes quiser.

Leia antes de fazer seu comentário:

* Os comentários do Blog são moderados e serão liberados após constatação de que estão de acordo com assuntos do post;

* Podem comentar no blog qualquer pessoa devidamente identificada;

* Palavras ofensivas não serão aceitas e consequentemente removidas;

* Os comentários não refletem a opinião da autora.